terça-feira, 22 de maio de 2018
O Rio de Janeiro continua lindo...
A música “aquele abraço” composta pelo cantor Gilberto Gil em 1969 que canta as qualidades e belezas do povo e da cidade do Rio de janeiro, nunca foi tão certa, principalmente no que diz respeito à violência e a criminalidade.
É logico que o estado possui grandes problemas e índices de criminalidade acima da média, mas a cidade do Rio de Janeiro mesmo assim ainda está longe de ser uma das capitais mais violentas do Brasil e do mundo. Isso mesmo!
Segundo os órgãos internacionais que monitoram a violência e a criminalidade, na lista das 50 cidades mais violentas do mundo, o Rio de Janeiro não aparece no ranking. Fato este que é desconhecido pelos turistas estrangeiros que pensam em visitar a cidade maravilhosa, mas são afetados pelas imagens e noticias de violência na cidade. Imagens e noticias que, diga-se de passagem, são verdadeiras, mas ganham uma proporção maximizada pelo fato do Rio de Janeiro ser uma cidade de prospecção mundial.
Conforme os números apresentados pela Organização da Sociedade Civil mexicana, das 50 cidades mais violentas do mundo, 19 estão localizadas no Brasil, e o Rio de Janeiro não está entre elas.
Para a elaboração desses dados e do ranking - das cidades mais violentas - leva-se em conta a taxa de homicídios por cada grupo de 100.000 habitantes, como exemplo podemos citar a cidade de San Pedro Sula em Honduras que 4 anos consecutivos ocupa o lugar de cidade mais violenta do mundo, com uma média de 171,2 homicídios por 100.000 habitantes, só para compararmos o Rio de janeiro possui a taxa de 22,3 homicídios para o mesmo grupo de 100.000 habitantes.
E quando analisamos os dados das cidades mais violentas do Brasil, também chegamos à conclusão de que o Rio de Janeiro está longe de ser a capital mais violenta do país, ocupando apenas a 21* posição.
O que difere o Rio de Janeiro das grandes capitais do mundo é a concentração da violência nas grandes comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e o uso de armamento de guerra, fazendo com que os confrontos entre criminosos e policiais causem na maioria das vezes efeitos colaterais, como morte de policiais, morte de vítimas inocentes por balas perdidas e interrupção das vias expressas da cidade, causando pânicos e engarrafamentos.
É logico que nem só de homicídios se faz uma estatística de violência, também devemos levar em consideração as taxas de roubos, furtos e golpes, praticados nos grandes centros principalmente contra os turistas, e neste critério, o Rio de Janeiro em nada se difere de alguns dos principais países da Europa, que segundo o Site Money possuem um índice de 8% a 21% de reclamações de turistas vítimas.
Essas taxas são minimizadas no Rio de Janeiro pela atuação do Batalhão de Policiamento em áreas turísticas, que conta com policiais especialmente treinados e fluentes em vários idiomas em todos os pontos turísticos da cidade, garantindo a segurança dos turistas nacionais e estrangeiros e realizando o pronto atendimento em caso de combate a criminalidade.
Agora, um novo cenário se abre com a Intervenção Federal e o investimento na reestruturação das polícias, com a chegada de novas viaturas e verba financeira que será utilizada em treinamento dos policiais e investimento em tecnologia de inteligência e investigação, colocando a cidade maravilhosa novamente entre as cidades mais seguras do mundo para o turista, garantindo que o Rio de Janeiro continue lindo e que os turistas possam receber “aquele abraço”.
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