segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Lançamento brasileiro de "O Corvo" novo livro de Marco Guimarães, 8 novembro, em Ipanema
O escritor brasileiro Marco Guimarães, com livros publicados no Brasil, Angola, Croácia e França, lança seu próximo livro "O Corvo", dia 8 de novembro, a partir das 19h, no Spazziano, em Ipanema. Na noite de autógrafos, haverá apresentação do músico francês Christian Bassoul. Em "O Corvo", Guimarães trata do desaparecimento de várias pessoas, na Cidade Luz, envolvidas em um mistério de Realismo Fantástico, sua marca como autor. O livro foi lançado esse ano, em setembro, em Paris, com apoio da Embaixada do Brasil. O autor, agenciado por Luciana Villas Boas, e que reside metade do ano na França e a outra metade no Brasil, optou por um lançamento pela Amazon apostando no segmento "on demand" e em dois idiomas simultâneos, português e francês.
Seu primeiro livro, lançado com o pseudônimo Paul Lodd, “De escritores, fantasmas e mortos” chamou a atenção da crítica, com resenhas na França e em Portugal. Com seu segundo romance, “Meu pseudônimo e eu”, Marco foi nomeado um dos 20 finalistas do Premio Portugal Telecom de Literatura em 2012 e, em 2014, foi publicado na Croácia pelo grupo editorial Ljevak. O terceiro romance, “A Bicha e a fila”, escrito a quatro mãos com o escritor angolano Manuel Rui, foi publicado no Brasil e em Angola.
Em “O estranho espelho do Quartier Latin”, seu quarto romance, lançado no Brasil em 2016, o autor passeia pelo universo do fantástico ao contar a historia de um jornalista que tem a vida avaliada por três imagens em um espelho antigo. Uma delas, por alguma estranha razão, está conectada com um súbito aumento de suicídios de idosos no Quartier Latin gerando uma surpreendente investigação em busca da verdade.
Na crítica da professora de Português da Sorbonne, Maria Graciete Besse, publicada na Revista Latitudes, "As histórias inventadas por este autor brasileiro, situam-se em grande parte no Quartier Latin, em torno de sujeitos em trânsito, completamente fascinados pela topografia parisiense, vivendo enredos que poderíamos caracterizar entre o estranho e o fantástico, a lembrar algumas das melhores páginas de Borges ou de Cortázar. Mobilizando o tema baudelairiano do flâneur - que Walter Benjamin transformou em figura alegórica da modernidade -, Marco Guimarães revela-nos um outro tipo de fantasmagorias que encontram na mesma cidade francesa o seu centro de gravidade mas se identificam agora com novas formas de experiência subjetiva, típicas da condição pós-moderna, jogando com a auto-reflexividade, prática narrativa que chama a atenção sobre os seus métodos e exige a cooperação activa do leitor que, como mostrou a estética da recepção, se revela uma figura fundamental do texto literário. ",
Desde que se dedicou apenas à Literatura - o autor tem formação acadêmica com doutorado e pós-doutorado em Ciências Médicas, além de professor aposentado da UFRRJ -, vem sendo convidado para apresentações internacionais. Já fez leituras e conferências sobre temas literários na Universidade Paris IV/Sorbonne; Universidade de Colônia (Alemanha); Universidade de Aachen (Alemanha); Feira de Livros de Porto Alegre, edição 2013, V Encontro de Escritores de Língua Portuguesa (UCCLA), Luanda (2014), no II Congresso Internacional de Línguas e Literaturas Africanas, na Bahia e agora abre o primeiro dia de palestras do Salão do Livro de Paris.
A transição da área acadêmica para a escrita começou em 1997 quando passou a escrever crônicas contextualizadas no campo da filosofia, da literatura ficcional e da sociologia para uma revista da área de saúde. Possui um romance inédito intitulado “A escolha”. Marco Guimarães nasceu em 1951 no Rio de Janeiro e tem nacionalidade brasileira e portuguesa.
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