Um exemplo de superação. Assim é Stephanee Diniz, uma jovem cadeirante que acaba de se lançar no mundo da literatura com o objetivo de inspirar pessoas com a história da sua vida. O lançamento desta obra, tão esperada por ela, será no dia 10 de novembro (quinta-feira), às 17:30h, na Faculdade de Reabilitação da ASCE.
Stephaanee nasceu com hidrocefalia e paralisia nos membros inferiores, foi desenganada por médicos, mas resistiu. Hoje aos 22 anos, Teté, como é conhecida, é estudante de Administração, pratica de esportes, e escreve seu primeiro livro, intitulado “Viver, o Direito de Todos”.
“Quero contar e mostrar para o mundo que nada é impossível quando a gente realmente quer. Quando vejo pessoas saudáveis reclamando por uma dor de cabeça, deixando de fazer atividades por causa da chuva ou do sol, tenho muita vontade de contar minha trajetória”, explica a jovem.
Venda dos livros será destinada a cirurgias e medicamentos
Stephaanee não quer para por aqui: sua meta é conseguir mais doações para ajudar outras pessoas. A jovem escritora revela que a verba obtida com as vendas dos exemplares tem destino certo. “Vou ajudar àqueles que não têm recursos para realizar cirurgias urgentes e não podem mais esperar, e também quem precisa comprar aparelhos ortopédicos e respiratórios, entre outras coisas relacionadas à saúde”, diz a jovem.
A Faculdade de Reabilitação da ASCE fica na Rua Uarumã, 80 – Higienópolis – RJ
Pequeno depoimento:
Escrevi um livro contando minha história de vida com os objetivos de motivar as pessoas e ajudar todas as pessoas que precisam realizar cirurgias urgentes por terem doenças graves e não tem condições financeiras para pagar e não podem esperar, pois a situação na saúde pública está um caos, comprar medicamentos que muitas vezes são caros e o governo não fornece, comprar aparelhos ortopédicos e respiratórios entre outras coisas relacionadas à saúde. Sou do Rio de Janeiro, faço coisas que para a medicina é impossível realizar, mas os médicos nunca acreditaram que eu poderei fazer as coisas que faço atualmente.
Veja agora um pouco da minha história de vida:
Eu estava no ventre da minha mãe há seis meses quando ela foi ao Hospital Federal de Bonsucesso, era uma gestação normal e ela queria apenas saber meu sexo. Ultrassonografia feita e uma observação adicional dos médicos: havia um aumento de liquido intracraniano, o que minha mãe não sabia é que este aumento de liquido no cérebro era a hidrocefalia. Ali começou a luta de minha mãe, por minha vida.
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