quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Casarão Ameno Resedá apresenta Orquestra Contemporânea de Olinda, dia 29 de Novembro



O Casarão Ameno Resedá, no Catete, apresenta a Orquestra Contemporânea de Olinda, dia 29 de novembro, sábado, às 00h. Quem toma conta da musicalidade da Orquestra Contemporânea de Olinda são dez conceituados músicos pernambucanos, muitos com trabalhos solo e que já estiveram em projetos como Otto, Mundo Livre S/A, Bonsucesso Sambaclube, Academia da Berlinda, entre outros. São eles: Gilú Amaral na percussão, Rapha B na bateria, Hugo Gila no baixo e microkorn, Juliano Holanda na guitarra, Maciel Salú na rabeca e voz, Tiné na voz e percussão fina, Maestro Ivan do Espírito Santo no sax e flauta, Roque Netto no trompete e flugelhorn, Babá do Trombone no trombone e Alex Santana na tuba.



A Orquestra Contemporânea de Olinda foi idealizada pelo percussionista Gilú Amaral apontado por Naná Vasconcelos como um dos mais criativos nomes da nova geração, o grupo traz como marca duas das maiores “escolas” de referência da música pernambucana: a percussão e os sopros, com um quarteto de tuba, sax, trompete e trombone liderados pelo maestro Ivan do Espírito Santo, todos provindos da primeira escola profissionalizante de música de Pernambuco, o Grêmio Musical Henrique Dias (1954), em atividade ininterrupta até hoje. Unem-se a eles, ainda, baixo, microkorg, guitarra, rabeca e um duo de vozes masculinas, numa formação surpreendente e nada convencional.



Destaque da nova geração no cenário nacional e forte representante da diversidade sonora de Pernambuco, com misturas de ritmos do mundo, a Orquestra Contemporânea de Olinda lança no segundo semestre de 2012 o segundo disco de carreira, “Pra ficar”. No novo trabalho, autoral por inteiro, a big band olindense ganha assinatura do conceituado produtor musical Arto Lindsay, considerado um dos principais responsáveis pelo amadurecimento da música brasileira na década de 1990, quando esteve à frente de produções de discos como Estrangeiro (1990) e Circuladô (1991), de Caetano Veloso,Mais (1991), Cor de rosa e carvão (1994) e Memórias, crônicas e declarações de amor (2000), de Marisa Monte, Algamabetizado (1997), de Carlinhos Brown e O sorriso do gato de Alice (1993), de Gal Costa.



Para Lindsay, a Orquestra Contemporânea de Olinda desenvolve as composições e fusões de uma forma própria. “Tem frevo e mais uma porção de coisas, com tudo suingando junto. Os arranjos têm liberdade e vão longe. É como se fosse uma mistura do som de Moacir Santos com uma pegada mais forte. É pulsante, original”, sintetiza o produtor.



Com o primeiro disco, homônimo, lançado em 2008 (Som Livre), a Orquestra Contemporânea de Olinda conquistou indicações ao Prêmio da Música Brasileira (2009), Grammy latino (2010), teve o show considerado um dos melhores de 2009 pelo Jornal O Globo e ganhou meia página do The New York Times pela apresentação feita no Lincoln Center (NY), em 2010, na primeira turnê pelos EUA.

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