sábado, 12 de setembro de 2015

Despoluição da Baía depende de investimentos na rede de esgoto


Um sistema de saneamento eficiente é premissa para a despoluição da Baía de Guanabara. Esta foi a conclusão da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) durante a audiência pública realizada, ontem, com a presença dos deputados estaduais Flavio Serafini (Psol), Nivaldo Mulim (PR) e Thiago Mohamed (PMDB).

Para Serafini, que preside o colegiado, o controle dos despejos em bacias hidrográficas depende da ação conjunta entre Governo e entidades. “Vamos aumentar o diálogo com a Cedae, o Inea e os municípios para descobrir o motivo de muitas estações de tratamento não estarem funcionando em sua plena capacidade”, declarou o parlamentar.

A decisão se baseia na contribuição de especialistas que participaram do encontro, entre eles a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Adriana Sotero. Para ela, o Estado deve investir menos em medidas paliativas, como barragens e unidades de Tratamento de Resíduos (UTRs) e focar na ampliação da malha da rede coletora de esgoto.

Segundo estimativas do Inea, a conclusão da rede de saneamento da Região Metropolitana do Rio deve custar R$ 16 bilhões e, por isso, depende de parcerias entre as três esferas de governo – municipal, estadual e federal

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