segunda-feira, 25 de julho de 2016
3ª Edição de “Cantando a Gente se Entende”.
Ontem, Madureira foi a grande estrela da 3ª Edição de “Cantando a Gente se Entende”, em torno de 6 mil pessoas circularam pelo Parque de Madureira.
O evento promoveu um verdadeiro encontro fraternal, onde diversos seguimentos religiosos estiveram presentes lado a lado, divididos nos espaços do Palco Principal, Palco Praticável e Nave Mãe, teve de tudo, show de Serjão Loroza, danças, oficinas, feira afro e indígenas, uma completa manifestação de respeito à fé.
Promovido pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro e apoio da Rede Globo. A intenção também foi lançar a 9ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que será setembro, em Copacabana.
“Foi uma grande confraternização cultural e inter-religioso em defesa da paz e da diversidade”, afirmou o interlocutor do grupo CCIR, babalawo Ivanir dos Santos.
Fazendo coro com Ivanir, sacerdotes estiveram presentes e chancelaram suas crenças. O domingo de sol na Zona Norte, recebeu em várias etapas, depoimentos e manifestações de diversas formas, de um lado cantando, do outro tocando, mais adiante degustando... Mostrando que é possível sim, todos juntos em prol de uma mesma causa – “O Respeito ao Credo”. E isso ficou bem claro no palco, com falas de representantes, como da Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com o Bispo Aquilini, a Umbanda recebeu o grupo Muda Casa de Cláudia e tenda do Caboclo Flexeiro, também da Umbanda, fala de Fátima Damas, Tenda Candomblé Ilé de Ogunja, com Renato de Ogunja, o Paganismo também marcou presença, ganhou fala do Sacerdote Og Sperle. Hare Krishna, esteve com sua representante Raga Bhumi, a Igreja Batista Betânia contou com depoimento de Anderson, os Indígenas foram representados Cristiane Santos, a tenda Centro de Estudos Bíblicos, contou com representação do Divino Lopes, os Judeus, também presentes com Paulo Maltz, da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro.
E tem mais, uma forma inesgotável de bom senso e respeito com todos os segmentos religiosos, o evento teve a honra de receber a Pastoral Afro Arquidiocese, com Diácono Nélson Águia, e pra fechar, o Budismo Primordial, contou com seu Sacerdote Gyouim.
O encontro começou às 12h, com exposição de tendas de cada segmento e foi pouco mais das 22h. Na ala cultural, Orquestra Alabe Fun Fun (primeira Orquestra de Atabaques Afro-Brasileira), Coral Israelita brasileiro, dirigido por Abrahão Rumchinsky e como assistente o maestro Ricardo Szpilman. Coral Asa, da Associação Scholem Aleichem, Rancho Praça Onze: grupo idealizado e dirigido pelo maestro Ricardo Szpilman para celebrar a fusão das culturas judaica e brasileira no Rio de Janeiro.
Banda Jeff e Serginho, os dois jovens se uniram e usam a musica pra falar da evangelização. Beatriz Nascimento, apresentou cânticos de umbanda, seguida da Banda IdeALL, e fechou com o suingue de Serjão Loroza. A tarde ganhou outras expressões culturais, com dança, circo, oficinas com a “A perpetuação da culinária dos povos de matriz africana”, com o palestrante Nilton Fontes, Oficina: História da família, coordenado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que possui o maior acervo de genealogia do mundo e o “O papel das mulheres nas sociedades africanas em diásporas - A história das Yabás contada pelas Yalorixás”, entre outras atividades. E assim, a terceira edição “Cantando a Gente se Entende”, foi uma festa, um encontro primoroso, e que venham outros, muitos outros...
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