sábado, 20 de fevereiro de 2016

Festa Bishow



Os 3 aspirantes a drag queen mais engraçados do momento fazem a festa Bishow. O evento conta com exibição do último episódio do quadro “Bishow” do programa Amor & Sexo (TV Globo), apresentação das bandas dos "bofes" Greg e Fred, e participação do terceiro "bofe", Claudio. O evento reunirá a equipe do programa, amigos e fãs das bandas. Para brindar a noite, shows com Cadillac S.A. (banda do Fred) e Overdrive Saravá (banda do Gregory) e a participação de Claudio.

E como não poderia ser diferente, a noite reserva uma grata surpresa: será ciceroneado pela drag queen Cindy Furacão, personagem encarado por Fred, que já é sucesso fora das telinhas e nessa noite, onde será revelado uma outra faceta...


“Eu aprendi muito com as drags, especialmente artisticamente falando. Eu hoje me considero um artista bastante diferente daquele que pisou no programa no primeiro dia. Bem mais completo. E, além de tudo, aprendi a amar um nicho de pessoas que não faziam parte do meu universo. Isso foi sensacional. Elas têm uma história bem pesada por trás daquela maquiagem toda. Mas, superaram tudo, e hoje estão lá ganhando a vida, de forma digna, e com muita arte”, afirma Fred

Sobre o programa - Na estreia de Amor & Sexo, transmitido pela Rede Globo e apresentado por Fernanda Lima, revelou um trio surpreendente, no Quadro Bishow: Dolly Tsunami (Gregory Combat), Cindy Furacão (Fred Ostritz) e Sissi Avalanche (Claudio Lima) encararam desafios, como 'aquendar (guardar) a neca', segundo eles, o mais difícil... O grande momento da apresentação dos três “bofes”, assim nomeado pelas drags madrinhas, será nessa grande final, com uma surpresa incrível. Apesar de propor entretenimento ao público, o programa também tinha outra intenção: os participantes cumpriram provas que também tinham o intuito de abrir questionamentos sobre preconceito, ideologia de gênero e respeito às diferenças.

No programa, aprenderem a usar unhas postiças, sambar no salto alto e dublar, categorias que envolvem esse universo. Os meninos foram selecionados exatamente para conhecer o segmento, na verdade, a competição do quadro era se transformarem em drag queens, com a ajuda das madrinhas Glória Groove, Sarah Mitch e Aretuza Lovi, além dos comentários de Lorelay Fox. E depois de muitas etapas, aprovações e votação acirrada, o programa desse sábado apresenta a grande final. E como tudo é uma brincadeira, a exibição do programa será com direito a show das bandas de dois integrantes: Cadillac S.A. e Overdrive Saravá, e com presença de Cláudio. O Dj MAD Lucas, com rocker e pegadas justice e daft Punk e Dj Negra Maria com black music e as divas pop, também da noite


Cadillac S.A - Formada em 2014, traz elementos da música negra norte-americana ao pop rock. Apesar de emergir recentemente no cenário musical, já participou de grandes festivais como festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras e WebFestvalda (uma das 20 selecionadas entre mais de 900 bandas inscritas). Formada pelo quinteto Fred Ostritz (voz, violão, violão de doze cordas e gaita), Andy Ferreira (guitarra e backing vocals), Breno Ronchini (piano, órgão e sintetizadores), César Castro (contrabaixo e backing vocals) e Bernardo Salgueiro (bateria e percussões), a Cadillac S.A está lançando o seu primeiro EP, de nome “VRUM!”. No repertório, músicas de autoria de Fred, como “O Velho e o Trem”, “ Cadeado da Cela”, “Pedro e Sua Bicicleta”, entre outras.

Saravá - O conceito do nome ressalta o 'Saravá', que significa 'salve' ou 'viva', este por influência africana no nosso idioma, adotada em seus poemas por Vinícius de Moraes. O nome apenas reforça a identidade sonora da banda que tem por princípio trazer brasilidade através do 'overdrive', apresentando guitarras com riffs marcantes, nada mais que uma tradução dessa miscigenação brasileira em sintonia com a distorção e a inquietação do rock'n'roll. Instrumentos como a alfaia e o acordeon fazem parte do coletivo musical, somando ritmos e leituras presentes tanto no maracatu como no baião que resumem a busca não de uma coerência em suas composições, mas sim na construção de uma identidade onde todo o barulho formado tem um propósito pra além de uma lógica musical tradicional, mas sim um princípio de arte como uma expressão plural e diversa. No repertório, clássicos como “Construção” (Chico Buarque) e “Meu Maracatu Pesa uma Tonelada” (Nação Zumbi), entre outras.

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